4 de julho de 2006

Exclam Comunicação assina campanha para o Festival de Queijos & Vinhos do Mercadorama.


Pelo quinto ano consecutivo, a Exclam Comunicação cria campanha para divulgar o Festival de Queijos e Vinhos do Mercadorama. Nesta edição, o evento ganhou novo formato: em todas as lojas do supermercado foram montados espaços temáticos onde os clientes podem conhecer um pouco sobre a história do vinho, tipos de uvas e degustar queijos e bebidas de diferentes produtores.
Até o dia 27 de julho a rede de lojas oferece para seus clientes um extenso calendário de cursos e palestras relacionados ao tema.Para que o festival tivesse a repercussão desejada, a Exclam Comunicação buscou novas soluções em todos os meios de divulgação. “Os folhetos de ofertas ganharam lâminas especiais dedicadas ao tema e durante todos os dias do festival estão sendo publicados anúncios e chamadas em jornais”, explica Rodrigo Depiné – atendimento da conta do Mercadorama na Exclam Comunicação.
Toda a comunicação da campanha, composta por: outdoors – 10 pontos lonados com iluminação e mais 68 cartazes simples, filme para TV, spot de rádio, anúncios para jornais e materiais de PDV têm como objetivo despertar o appetite appeal do consumidor. “Buscamos isso através de uma criação extremamente refinada com o apelo da rusticidade, associação mais direta quando se pensa em queijos e vinhos”, finaliza Depiné.

Um comentário:

  1. Anônimo1:55 PM

    Como o assunto está abordando vinhos, vamos a mais matérias! Lembrando que, vinho, comida, charutos, artigos sobre gastronomia, comensalidade, receitas, você encontra no site www.futibar.nafoto.net.

    Disputa com importados leva Salton à TV

    Cansada de ver a participação dos importados crescer ano a ano no mercado brasileiro de vinhos finos, a vinícola Salton, de Bento Gonçalves (RS), decidiu investir pela primeira vez em uma campanha institucional estruturada para promover a marca e ajudar a reduzir estoques que já correspondem a três anos de vendas.

    O trabalho, que foi desenvolvido pela agência de propaganda gaúcha DCS, apóia-se no lançamento de novos produtos e pela redução de preços de algumas linhas, disse o diretor comercial Daniel Salton.

    Veiculada em outdoors, revistas especializadas, jornais e emissoras de televisão, a campanha exigirá investimento de R$ 1,2 milhão este ano só no Rio Grande do Sul, com ênfase em Porto Alegre e na região da serra.

    Até agosto, as peças serão apenas institucionais com o mote "Salton, uma grande descoberta" e a partir daí serão incluídas também as linhas de produtos, que monopolizarão os anúncios em novembro e dezembro. Em 2007 o mesmo trabalho será estendido a São Paulo, Estado que absorve 40% das vendas totais da vinícola gaúcha.

    Conforme Daniel, a disputa com os importados, que no caso dos argentinos pagam impostos internos equivalentes a menos da metade da carga tributária brasileira (de mais de 40%), exige planejamento e estratégias para estimular o consumidor a experimentar o produto nacional. Uma das armas da Salton foi a negociação com redes de supermercados para reduzir em média 20% os preços das linhas básicas "Classic" e "Assemblage", que podem ser encontrados por até R$ 9,90 e R$ 7, respectivamente, disse o empresário. "Aí eu consigo enfrentar os argentinos mais baratos", afirma.

    Neste ano, a Salton também lançou quatro novos varietais da linha "Séries", com uvas cabernet franc, malbec, carmenère e teroldego colhidas em 2005. Os vinhos foram engarrafados sem passar pelo envelhecimento em barris de carvalho para serem consumidos jovens e por enquanto estão à venda apenas na sede da vinícola, por R$ 25 a garrafa. A primeira safra rendeu 15,1 mil garrafas, ou 11,3 mil litros.

    A guerra com os importados, segundo o diretor, é justamente nos produtos mais baratos dentro do segmento de vinhos finos, que têm maior demanda, ao contrário das linhas "top" que podem custar R$ 70 a garrafa ao consumidor, como o varietal "Talento".

    De acordo a União Brasileira de Vinicultura (Uvibra), a participação dos produtos estrangeiros sobre o consumo brasileiro passou de 46% em 2000 para 63% em 2005, quando entraram no país 37,5 milhões de litros, e chegou a 72% nos quatro primeiros meses deste ano, com um volume de 10 milhões de litros.

    Nos espumantes a situação é mais favorável para os produtos brasileiros. Mesmo assim, os importados também vêm aumentando sua participação, que passou de 30% em 2000 para quase 34% em 2005, com 3,4 milhões de litros vendidos no país, e de 42% para 50% na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2006 com o mesmo período do ano passado, aí com um volume de 1 milhão de litros. A Salton é líder entre os produtores brasileiros no segmento, com 37% do mercado, explica Daniel.

    Neste ano, a vinícola prevê ainda um aumento de 11,1% nas vendas de espumantes, para 2,2 milhões de litros (puxado pela linha "brut", que pode ser encontrada nos supermercados por menos de R$ 15 a garrafa), superando os vinhos finos tintos e brancos, que devem avançar 6,2%, para 1,86 milhão de litros. Ao mesmo tempo, o recebimento de uvas produzidas em videiras próprias e de terceiros caiu de 20 mil toneladas em 2004 para 9,3 mil neste ano em função de um controle de qualidade mais rigoroso. No acumulado até abril, o mercado total de espumantes no Brasil (incluindo importados) subiu 26,4%, para 2 milhões de litros, e o de vinhos finos avançou 29,5%, para 13,9 milhões de litros.

    A projeção de faturamento da vinícola para 2006 alcança R$ 155 milhões, com alta de 12,3% sobre o ano passado, quando a receita já havia crescido 15% ante os R$ 120 milhões de 2004. Do total, 44% ainda correspondem à venda do conhaque Presidente, produzido em São Paulo, mas esta fatia vem encolhendo cerca de um ponto percentual por ano, calcula Daniel. As exportações de vinhos e espumantes ainda são pequenas e devem ficar em US$ 200 mil em 2006, mas ainda assim bem maiores do que os US$ 40 mil do ano passado.

    A Salton também espera este ano a visita de 30 mil turistas na cantina em Tuiuty, distrito localizado a 12 quilômetros do centro de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, que a partir de maio de 2004 centralizou as operações de quatro pequenas unidades distribuídas pelo município.

    O número estimado é quase três vezes superior aos 12 mil visitantes recebidos em 2005 e a empresa está finalizando a implantação de um parque temático no local, com restaurante a área para piquenique ao ar livre. "Temos 96 anos (de operação) e estamos nos preparando para mais cem", afirma Daniel.

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