6 de maio de 2006

Sobre a economia criativa - Adolfo Menezes


Idéias, criatividade, imaginação e inovação compõem o universo da economia criativa, expresão cunhada pelo empresário de mídia e consultor inglês John Howkins. O conceito evoluiu e representa hoje o grande potencial de desenvolvimento no mundo. Alinham-se nessa definição produtos, serviços e tecnologia, além de ampla gama de processos, modelos de negócios e sistemas educacionais.
Criatividade é definida como a geração de idéias, uma nova forma de encarar problemas existentes ou oportunidades no mercado; inovação é processo através do qual idéias são traduzidas em produtos,serviços e modelos de negóciosl já o design é a criatividade aplicada a um fim específico.
Nem sempre inovar pressupõe investimento pesado, no campo da idéias, a criatividade pode ser estimulada a gerar constantemente novos espaços de emrcado, distanciando-se da competição predatória e da batida disputada por preço e qualidade.
A criatividade brasileira nas artes, nos esportes e em outras manifestações socioculturais dá a especialistas de outros países a persepção de que o Brasil é propenso a ocupar lugar de destaque na economia criativa. Mas o que acontece não bem assim, estamos atrasados, veja por exemplo o caso do curso superior dedesign da USP no qual comemoramos pelo ínicio das aulas em 2006, o mesmo curso já existe nas universidades da China á 23 anos.
Não resta alternativa senão investir pesadamente em criatividade e inovação para sobrepor esse tipo de vantagem. As empresas brasileiras estão, aparentemente, cumprindo o seu papel. Restam políticas públicas coerentes,investimentos em educação e infra-estrutura e corte de gastos públicos. Irlanda, Nova Zelândia, Canadá e Espanha obtiveram progressos expressivos ao reduzirem seus gastos públicos entre 34% e 66%, figurando hoje nas primeiras posições do ranking da Criatividade Global.
***Matéria retirada da Gazeta Mercantil de Marços de 2006***

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