O avanço em São Paulo se deu após as crises da Parmalat e da então Central Leite Nilza e foi possível também graças a um acordo de prestação de serviços com a agropecuária Tuiuti, em Amparo (SP), que fabrica a marca Shefa.
Segundo o superintendente da Avipal, Rami Goldfajn, no fim de 2005 a Elegê já era líder no segmento de leite longa vida na grande São Paulo, com participação de 7,7% do mercado de 976 milhões de litros/ano. De acordo com ele, há dois anos a participação de São Paulo sobre o faturamento da empresa era de pouco menos de 15%. No primeiro trimestre de 2006, subiu para 19,5% da receita bruta de R$ 286,45 milhões, e a intenção é dobrar as vendas no Estado nos próximos quatro ou, no máximo, cinco anos.
Agora, o reforço das operações em São Paulo prevê o aumento das verbas publicitárias na região ao longo do segundo semestre, além da expansão da rede de distribuição, que reúne 3,1 mil empresas varejistas. O número já triplicou desde o início de 2005 e, segundo Vilas Boas, os clientes também são atendidos pelo centro de distribuição em Embu e por um escritório comercial com 200 vendedores na capital.
Conforme o superintendente, a intenção é consolidar a Elegê como uma marca "âncora" de "renome nacional" em todos os segmentos de produtos lácteos. "Vamos levar para a região Sudeste o conhecimento que a marca tem no Rio Grande do Sul com mais produtos e maiores investimentos em propaganda".
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