27 de maio de 2008

Marketing da experiência



A revista Amanhã do mês de maio, trouxe uma matéria muito interessante sobre produtos vendedores de sonhos, achei importante postar aqui no Reality um trecho da matéria, e para quem gostar, vale a pena conferir na íntegra pois a Revista Amanhã não é exclusiva para assinantes.

Uma tendência que vem ganhando importância é o chamado marketing da experiência ou dos sentidos. Trata-se de provocar experiências positivas durante o contato do cliente com a marca, por meio da exploração dos sentimentos e sensações. Para Silvana Bastian, sócia diretora da Mais Criativa Comunicação & Marketing, o método ainda é pouco usado, tanto no Brasil como em outros países. “Algumas empresas têm iniciativas isoladas, mas isso não é feito de forma planejada e sistemática”, diz. Para ela, o melhor exemplo de marketing de experiência hoje é a Disney. Lá, tudo é planejado para que as pessoas se sintam acolhidas – e os funcionários são muito bem treinados para gerar esse sentimento. “Na economia da experiência, o que se vende são sonhos”, afirma Silvana. A sensação de uma experiência memorável colocaria em segundo plano a questão do preço.

A rede norte-americana de cafeterias Starbucks, que tem sete lojas em São Paulo, é outro exemplo de uso do marketing de experiência. A empresa criou o conceito de um terceiro ambiente para o cliente estar – depois da sua casa e do trabalho. O objetivo é deixar as pessoas à vontade para ficar no local durante o tempo que quiserem. O ambiente das cafeterias, que servem cafés finos de várias partes do mundo, inclui desde a decoração aconchegante, com grandes sofás e música ambiente, até atendentes treinados que conhecem os diferentes tipos de cafés.

A idéia de que a experiência pode fazer toda a diferença já está mais presente no turismo. No Brasil, um bom case é o da cidade de Gramado. “Todas as atrações da cidade são pensadas em torno de uma temática, inclusive com o atendimento diferenciado de alguns estabelecimentos, complementado com decoração, cores e cheiros adequados”, exemplifica.

Na mesma linha conceitual do marketing de experiência está o chamado “Design Emocional”, que procura causar sensações agradáveis no consumidor por meio da forma do produto. Um exemplo é o Macbook, o notebook da Apple. Nele, a maçã mordida, logomarca da empresa, fica acesa na parte externa, atrás da tela. Os cabos são brancos e também trazem uma pequena maçã impressa. A fonte de alimentação de energia é redonda e branca, enquanto a dos outros notebooks é quadrada e preta.

O mesmo ocorre com o iPod, que é arredondado, enquanto a maioria dos aparelhos de MP3 Players são quadrados. “Nos produtos da Apple, cada detalhe é pensado meticulosamente”.

O design emocional passa a ser um dos aspectos pelos quais a marca expressa a sua identidade. Na prática, quando o consumidor entra em contato com os produtos da Apple, ele percebe a materialização do slogan da grife: “Pense diferente”. E isso acontece também ao entrar no site da empresa ou nas lojas da marca, as Apple Store – um espaço privilegiado para a experiência positiva do marketing dos sentidos.

3 comentários:

  1. Helena,

    Bacana o post. Marketing de experiencia. Numa era de comoditizaçao essa pode ser uma boa estrategia.

    Legal a revista, ainda mais quando o conteudo é liberado.

    Ja ééé. Tá linkdo no Uau!

    Abs

    Uau!

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  2. Anônimo3:57 PM

    Helena,

    Puta artigo, parabéns!!

    Abraço,

    Diego

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  3. Helena,

    Dando uma lida na revista Amanha que vc postou e indicou. Os sentidos sao tambem bem utilizados pela marca ate para agregar mais valor. Lembra o ditado do ENCHER OS OLHOS.

    Abs


    Uau!

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