2 de janeiro de 2007

Publicis entra 2007 com nova agência !

Finalmente acabou a novela, após um ano de conversas, o Publicis Groupe concluiu no final de dezembro a aquisição do controle acionário da Digitas (www.digitas.com), a terceira maior agência interativa e a quarta maior de serviços de marketing dos Estados Unidos – que tem entre seus clientes gigantes como a General Motors, Amex, Gillette, Fedex e Pfizer. O custo do negócio, de 1,3 bilhão de dólares, é o maior desde a compra da Grey pela WPP, em 2005, e fortalece a posição da Publicis tanto no universo interativo como no maior mercado do mundo.

Um comentário:

  1. Brasil prejudica resultado do Publicis

    Eliane Sobral, Valor Econômico
    27/07/2007

    O Publicis Groupe, quarto maior do mundo em publicidade e serviços de marketing, divulgou ontem seu resultado no primeiro semestre com uma menção nada honrosa ao desempenho do Brasil. "O primeiro semestre termina com um crescimento medíocre na América Latina, que se deve essencialmente a um problema pontual no Brasil", diz a nota.


    Globalmente, o grupo cresceu 6%, com receita total de 2,248 bilhões de euros. Na América Latina o resultado foi exatamente o mesmo do primeiro semestre de 2006 e crescimento orgânico, de negócios que já estavam no grupo, foi 5,4%.


    O Publicis não explica o que teria causado desempenho tão ruim num país que para a maioria dos grupos de publicidade representa nada menos que 50% dos negócios na América Latina. Mas fontes do mercado são unânimes em apontar a agência Publicis Brasil como o foco dos problemas. Além desta agência, o grupo tem a F/Nazca, a Leo Burnett e a NeoGama, por meio de participação no inglês BBH, sócio na NeoGama.


    "Eles têm carteira envelhecida de clientes, perderam contas importantes como Bradesco e Carrefour, em 2005, e não conseguiram a conta da Renault, que é uma conta importante para a matriz na França", avalia o vice-presidente para a América Latina de um grupo estrangeiro. Neste ano, a Publicis Brasil não perdeu nenhum cliente e ganhou a conta da Oral B, da Procter & Gamble e a divisão de rações para gatos da Purina.


    No fim do ano passado, os executivos franceses resolveram chacoalhar a Publicis Brasil. Demitiram Izael Sinem, que estava há sete anos na presidência da agência brasileira, e contrataram Orlando Marques, um executivo com longa carreira em veículos de comunicação mas não em agências de publicidade. "Os clientes no Brasil valorizam muito a profissão (de publicitário) e buscar alguém de fora é sinal de pouca força", diz a fonte.


    "Não creio, sinceramente, que haja algum problema em relação ao Orlando Marques. Eles (Publicis) precisavam chacoalhar a agência e tinham de buscar um nome forte para isso", diz um dos clientes do grupo Publicis no Brasil.


    Se era para chacoalhar, Orlando Marques fez isso. Há seis meses à frente da Publicis Brasil, Marques promoveu uma degola no primeiro escalão da agência e demitiu nada menos que cinco vice-presidentes - que eram exatamente os maiores salários da agência. Há quem veja nesta despesa uma boa explicação para a má performance brasileira.


    Enquanto o Publicis lamenta, seu compatriota, o Havas, comemora. O grupo que tem a Euro RSCG Brasil, registrou alta de 4,4% no primeiro semestre com receita de 729 milhões de euros. Segundo comunicado do grupo, a América Latina apresentou crescimento de 16,8% no primeiro semestre desde ano em relação igual período de 2006.

    ResponderExcluir