29 de junho de 2006

Crispin Porter a agência mais criativa do momento

A norte-americana Crispin Porter + Bogusky é hoje a maior referência em criatividade para boa parte dos publicitários brasileiros. Não que o centro criativo tenha feito as malas rumo aos Estados Unidos e deixado Londres - que por muitos anos foi e, na opinião de alguns executivos do setor, ainda é um pólo criativo difusor de tendências para o mundo todo. Mas o trabalho da Crispin Porter tem chamado a atenção dos brasileiros e até no endereço, dizem eles, ela se diferencia.
O publicitário Sérgio Gordilho, sócio e diretor de criação da agência Africa: "A Crispin Porter é hoje minha referência"
A agência está em Miami e não na Madison Square, onde estão concentradas as maiores agências de publicidade de mundo. "Vai ver que é isso. Eles conseguiram unir a racionalidade anglo-saxônica com a flexibilidade latino-americana", arrisca o sócio e diretor de criação da agência Africa, Sergio Gordilho. "A Crispin Porter é hoje minha referência. Meu sonho é transformar a Africa num retrato brasileiro da agência americana", completa.
Mas o que tem feito a agência de Miami para chamar tanto a atenção e fazer com que os publicitários brasileiros mirem-se nela como exemplo de agência eficiente e bem sucedida? "Eles são muito consistentes e não são bons apenas em criar campanhas que vendam produtos. Eles também sabem construir e fortalecer marcas. Ou seja, não são especialistas numa coisa só", diz Gordilho da Africa.
"No Brasil, ainda demoraremos um bom tempo para chegar a esse nível de utilização dos vários canais. Isso porque, temos uma sociedade muito complexa, onde os gostos pessoais, o poder aquisitivo e até as características regionais são muito diferentes", afirma ele, que ressalva não considerar a Crispin Porter uma das mais criativas agências de publicidade por ela saber dominar como poucos os recursos das mídias digitais. "Eles apresentam várias soluções, para várias mídias e tem o perfil do mercado consumidor muito propício para isso".
Fonte: Matéria retirada do Jornal O Globo de Junho de 2006.

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