A realidade infesta a televisão como cheiro de mofo em apartamento de temporada na praia. Era para ser arte e entretenimento apenas, mas com o advento dos reality shows, todo mundo só quer saber de observar cobaias humanas como em um experimento científico. Se ao menos levassem uns choques no traseiro de vez em quando... Mas nem isso. A TV-Realidade só quer saber de destacar esse ou aquele indivíduo dentro de um setor específico. Eu tenho sugestões para os sádicos produtores da área.
Foi-se o tempo em que, para conseguir uma boa vaga de trabalho, bastava mandar currículo, comparecer à entrevista usando terninho, ser sorridente e empolgado, completar a folha do psicotécnico e jogar um pouco de escravos de Jó para provar capacidade de trabalho em equipe. Foi-se. Hoje, amigo, os empregos bons estão nas mãos de tipos como Donald Trump e Roberto Justus. Ok, não estão somente lá. Mas eles pagam milhares de verdinhas por ano. E só é preciso derrotar uma dúzia de toupeiras.
Como amante descarada dos realities profissionais, posso dizer que eles são uma febre não muito passageira. Já tivemos dezenas, como show sobre modelos (“America’s Next Top Model”), administradores (“O Aprendiz”), boxeadores (“O Desafiante”), cantores (“American Idol”), chefs de cozinha (“Um Sonho de Restaurante”), decoradores (“Minha Casa, Sua Casa”), decoradores frustrados (“Entre Quatro Paredes”), estilistas (“Project Runaway”), estilistas frustrados (“Esquadrão da Moda”) e gente desesperada (“Casamento à Moda Antiga”).
Na grande maioria das vezes, o programa serve para escolher, dentro de um grupo, quem sairá vencedor e congraçado como o mais novo – complete aqui a profissão correspondente – da praça. Bom, eu acho que, mesmo com essa avalanche de shows de realidade, ainda faltam alguns. E sei exatamente como seriam.
Foi-se o tempo em que, para conseguir uma boa vaga de trabalho, bastava mandar currículo, comparecer à entrevista usando terninho, ser sorridente e empolgado, completar a folha do psicotécnico e jogar um pouco de escravos de Jó para provar capacidade de trabalho em equipe. Foi-se. Hoje, amigo, os empregos bons estão nas mãos de tipos como Donald Trump e Roberto Justus. Ok, não estão somente lá. Mas eles pagam milhares de verdinhas por ano. E só é preciso derrotar uma dúzia de toupeiras.
Como amante descarada dos realities profissionais, posso dizer que eles são uma febre não muito passageira. Já tivemos dezenas, como show sobre modelos (“America’s Next Top Model”), administradores (“O Aprendiz”), boxeadores (“O Desafiante”), cantores (“American Idol”), chefs de cozinha (“Um Sonho de Restaurante”), decoradores (“Minha Casa, Sua Casa”), decoradores frustrados (“Entre Quatro Paredes”), estilistas (“Project Runaway”), estilistas frustrados (“Esquadrão da Moda”) e gente desesperada (“Casamento à Moda Antiga”).
Na grande maioria das vezes, o programa serve para escolher, dentro de um grupo, quem sairá vencedor e congraçado como o mais novo – complete aqui a profissão correspondente – da praça. Bom, eu acho que, mesmo com essa avalanche de shows de realidade, ainda faltam alguns. E sei exatamente como seriam.
O reality show dos publicitários Descrição: Serviria para escolher um diretor de criação para agência de propaganda em ascensão no mercado e que tem a conta de grande estatal conquistada de modo escuso.Prova decisiva: Os elementos seriam convidados a gravar comerciais para vender um produto, mas sem usar jingles grudentos, tomadas externas, gente famosa ou um garoto que grita preços em volume incômodo. Não vence quem se sair melhor, mas quem expuser menos o ego.Provável vencedor: um sujeitinho petulante e metido a sabe-tudo que se veste mal. Mas paga caro por isso.
*** MATÉRIA RETIRADA DO SITE DO IG ***
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