tag:blogger.com,1999:blog-20006120.post113741858988298560..comments2023-10-31T13:07:56.747-03:00Comments on Reality Publicidade: Prefeitura multará outdoor giganteHelenahttp://www.blogger.com/profile/10670728499250557499noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-20006120.post-1147710693234807192006-05-15T13:31:00.000-03:002006-05-15T13:31:00.000-03:00Enquanto em São Paulo multa-se por irregularidades...Enquanto em São Paulo multa-se por irregularidades, em Criciúma (SC), é por outro motivo!<BR/><BR/>Lei enquadrará outdoors com erros na escrita <BR/><BR/>Proposta que tramita na Câmara de Vereadores gera polêmica em Criciúma <BR/><BR/>Os outdoors têm sido motivo de polêmica em Criciúma nas últimas semanas. Primeiro foram os vereadores, que derrubaram o veto do prefeito Anderlei Antonelli (PMDB) sobre o projeto da Lei da Gramática e podem obrigar as agências de publicidade a publicar anúncios em painéis e outdoors dentro das normas gramaticais. E, há pouco mais de uma semana, a Justiça censurou um outdoor por considerar a peça publicitária vulgar e com duplo sentido.<BR/><BR/>ALei da Gramática ainda não foi promulgada e já desagrada os publicitários. Os profissionais afirmam que a medida tolhe o processo criativo. Eles questionam a abrangência da lei, que se restringe apenas a publicitários e não atinge os profissionais de rádio, televisão e jornal. <BR/><BR/>Peça publicitária de loja de informática foi censurada <BR/><BR/>De acordo com o autor da proposta, vereador Itamar da Silva (PSDB), a intenção é simples: neologismos, gírias e regionalismos deverão ser destacados com aspas, negrito ou itálico. Silva garante que a preocupação é maior com erros ortográficos e palavras escritas com grafia diferenciada. <BR/><BR/>- Há diversas maneiras criativas de chamar atenção. Não me conformo com um profissional que freqüentou a universidade e depois escrever errado alegando que é para atrair público. Me preocupa o cidadão que lê um anúncio incorreto com freqüência e grava o erro. <BR/><BR/>Outra polêmica foi o anúncio de uma loja de informática. O outdoor, considerado agressivo pelo Ministério Público, foi censurado pela Justiça. De acordo com o publicitário Carlos Alberto Costa Barata, a peça recomendava ao consumidor que estivesse com forte dor de cabeça com o computador para procurar determinada loja. <BR/><BR/>A agência separou a palavra computador dessa forma: "com-puta-dor". Barata afirma que é um regionalismo hiperbolizante, de exagero, e que não remete à vulgaridade nem ao duplo sentido. A loja de informática foi autuada, e a agência dividiu a responsabilidade. Ambos devem recorrer da decisão judicial. <BR/><BR/>- Se o projeto da Lei da Gramática tratasse dos erros gramaticais absurdos teria 100% da minha aprovação. Não posso apoiar um projeto onde não se possa falar a linguagem do povo de cada região.<BR/><BR/>Isso tolhe o trabalho e limita nossa criatividade. Onde está a liberdade de expressão? A propaganda serve para informar, não para educar. A proposta é grosseira e lamentável e deveria ser discutida com a comunidade. <BR/><BR/>- Por um lado essa lei é benéfica, pois obriga as agências a trabalhar com mais cuidado com os erros ortográficos. Para atingir um público eu uso a linguagem com ética e faço comunicação sábia e inteligente, e não errada e pejorativa. Acredito que essa proposta poderia abranger todos os meios de comunicação para obrigar todos a escrever corretamente. <BR/><BR/>Erro de português não dá resultado em campanha publicitária. <BR/><BR/>- A lei poderá interferir na criatividade publicitária se proibir jogo de palavras. <BR/><BR/>Dependendo de como tivermos que trabalhar, o uso de gírias e regionalismos não terá um bom efeito estético. No caso da palavra arraial/arraiá, por exemplo, se precisarmos rever seu uso, vai ocorrer a poda do conteúdo lúdico. No âmbito gramatical, acredito que o próprio mercado, o cliente, puna a agência<BR/><BR/>Contraponto <BR/><BR/>O que dizem os publicitários <BR/> <BR/>Amarildo Passos - CriativaCom <BR/><BR/>– Se o projeto da Lei da Gramática tratasse dos erros gramaticais absurdos teria 100% da minha aprovação. Não posso apoiar um projeto onde não se possa falar a linguagem do povo de cada região. <BR/><BR/>Isso tolhe o trabalho e limita nossa criatividade. Onde está a liberdade de expressão? A propaganda serve para informar, não para educar. A proposta é grosseira e lamentável e deveria ser discutida com a comunidade. <BR/><BR/>Ilton Loli - Única Comunicação <BR/><BR/>– Por um lado essa lei é benéfica, pois obriga as agências a trabalhar com mais cuidado com os erros ortográficos. Para atingir um público eu uso a linguagem com ética e faço comunicação sábia e inteligente, e não errada e pejorativa. Acredito que essa proposta poderia abranger todos os meios de comunicação para obrigar todos a escrever corretamente. <BR/><BR/>Erro de português não dá resultado em campanha publicitária.<BR/> <BR/>Luís Roberto Leite - Hexa Comunicação <BR/><BR/>– A lei poderá interferir na criatividade publicitária se proibir jogo de palavras.<BR/><BR/>Dependendo de como tivermos que trabalhar, o uso de gírias e regionalismos não terá um bom efeito estético. No caso da palavra arraial/arraiá, por exemplo, se precisarmos rever seu uso, vai ocorrer a poda do conteúdo lúdico. No âmbito gramatical, acredito que o próprio mercado, o cliente, puna a agência <BR/>Entenda a proposta <BR/><BR/>O que diz a Lei da Gramática <BR/><BR/>> A proposta do vereador Itamar da Silva (PSDB) é uma emenda à Lei nº 4.538/03, que estabelece a aplicação correta das normas e regulamenta os outdoors. <BR/><BR/>> O projeto de lei PL 063/05 foi apresentado em 21 de fevereiro de 2006, aprovado pelos vereadores e vetado pelo prefeito Anderlei Antonelli (PMDB) por julgá-lo inconstitucional. <BR/><BR/>> No dia 4 de abril, o veto foi derrubado. A proposta deve retornar à mesa do prefeito Anderlei Antonelli para aprovação ou pedido de inconstitucionalidade na Justiça. O prazo para devolver à Câmara de Vereadores é de 48 horas a partir da comunicação da rejeição do veto. <BR/><BR/>> Caso seja promulgada pelo presidente da Câmara de Vereadores e publicada no Diário Oficial do município, o descumprimento da lei implicará em multa de até 30 unidades financeiras do município (R$ 1 mil) se a peça não for retificada em 15 dias após recebimento de notificação. <BR/><BR/>> O projeto foi baseado no código de postura do município, que é de 1975. Mais especificamente, no inciso 5º do artigo 162, que na época proibia a veiculação de propagandas incorretas na cidade.Anonymousnoreply@blogger.com